A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA DOENÇA

Autores

  • Débora Évelin Ferreira Monteiro Universidade Federal de Rondônia
  • Dante Ribeiro da Fonseca Universidade Federal de Rondônia

Palavras-chave:

Teorias raciais, populações afro-amazônicas, doenças.

Resumo

O objetivo da pesquisa se concentrou em buscar nas fontes primárias as teorias raciais que associam o conceito de raça ao de doença durante os séculos XVIII e XX, rastreando a origem e evolução das principais moléstias que afligiam não só os negros escravizados como também os indígenas no espaço amazônico. Vale ainda ressaltar a relevância da pesquisa, dada a escassez de estudos, de dados e de documentação no tocante à vinculação das questões étnico-raciais e sanitárias na Amazônia. Desde o período colonial até grande parte do segundo reinado as doenças e a saúde são caracterizadas, associadas e identificadas através de fatores raciais e étnicos vigentes. Assim a saúde é caracterizada como um fator social e a doença passa a estar relacionada com a natureza biológica. O estudo crítico dos viajantes que percorrem a Amazônia entre os séculos XVIII e XX revela, contrariamente, que a questão fundamental das doenças na Amazônia não se vinculava à “fraqueza biológica” de determinadas “raças”, mas a fatores sociais e ambientais que as propiciavam.

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Biografia do Autor

Débora Évelin Ferreira Monteiro, Universidade Federal de Rondônia

Graduanda em História e em Economia pela Universidade Federal de Rondônia, desenvolve pesquisas nas area História, Cultura e Imaginário nas populaçãoes Afro-descedentes na Amazônia e enfase em especial nas nas localizadas em Rondônia.

Dante Ribeiro da Fonseca, Universidade Federal de Rondônia

Doutor em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará (2004), professor titular do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia e pesquisador de História da Amazônia.

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Publicado

17/11/2011

Edição

Seção

Artigos