APLICAÇÃO DO INTERACTIVE PHYSICS NA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS CURSOS DE ENGENHARIA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

Autores

  • Laffert Gomes Ferreira Silva Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • Roberta Lavor Serbim Uchôa Lopes
  • Marcelo Ferreira Silva

Resumo

Neste trabalho apresenta-se uma análise qualitativa e quantitativa sobre a utilização doSoftware Interactive Physics como ferramenta de auxílio na aprendizagem de conceitos físicosrelacionados às disciplinas de Física nos cursos de Bacharelado em Engenharia da FundaçãoUniversidade Federal de Rondônia. Esta pesquisa foi realizada no período de 2009.1 a 2010.2 nasdisciplinas de Física Geral e Experimental, ministradas para os cursos de Engenharia Elétrica eEngenharia Civil. Para isso, foram desenvolvidas atividades computacionais lúdicas econtextualizadas capazes de proporcionar aos estudantes das engenharias a busca de soluçõespráticas para problemas do seu cotidiano. Essas atividades foram inseridas e sistematizadas comoparte essencial de um Seminário proferido pelos estudantes na avaliação final das disciplinas. Paraanálise dos resultados, utilizamos uma metodologia qualitativa de estudo de caso, a partir do qualapós uma série de análise constatou-se que com o uso de softwares educativos o processopedagógico, por meio de simulações e animações, é mais direto, uma vez que torna mais simples ocontato dos estudantes com as idéias centrais que se deseja mostrar no ensino da Física,contribuindo para uma melhor compreensão dos conceitos físicos. O uso do computador no presentecaso proporciona uma maior motivação por parte dos alunos, que puderam ter uma compreensãodinâmica da relação entre os conceitos físicos e sua descrição gráfica. O Software Interactive Physicsobteve uma alta receptividade por parte dos alunos e resultou numa melhora sensível na avaliaçãodos mesmos, além de motivar os estudantes a estudarem Física fora do regime escolar. Durante asaulas com o programa percebe-se que os modelos tradicionais definitivamente não são suficientespara o “despertar” o amor a Física, que deve permear toda a vida de um engenheiro.

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