BREVE REFLEXÃO SOCIOAMBENTAL SOBRE PCHs NA BACIA DO RIO BRANCO EM ALTA FLORESTA DO OESTE - RO

Autores

  • Rafael Jorge do Prado

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.2.n.1.p.11-21

Resumo

A demanda mundial por fontes de energia renováveis cresceu muito ao longo das ultimas décadas. Sendo o Brasil um país privilegiado em recursos naturais, possuindo rios com potencial para geração de energia elétrica, seja em grande ou pequena escala, como é o caso das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). O presente estudo buscou avaliar e contextualizar as três principais PCHs existentes na Bacia do Rio Branco no trecho que engloba o município de Alta Floresta do Oeste - RO, seus benefícios e malefícios ao meio ambiente e sociedade. A energia elétrica é um bem necessário a todos e trás consigo, em geral, desenvolvimento. É notável que todo empreendimento que vise utilização do meio ambiente para geração de riquezas produz impactos ao meio ambiente em pequena, média ou grande escala. A PCH Alta Floresta além do grande represamento de água a montante, desviou quase totalmente o leito original do rio a jusante, o que por lei é proibido. A PCH Ângelo Cassol represou varias áreas que possuíam vegetação nativa, causando um desequilíbrio na riqueza de peixes do rio, já a PCH Rio Branco fez uso de um desvio do Rio Branco e Rio Figueira para passagem e acionamento das turbinas. Apesar dos diversos problemas, as referidas usinas geram renda, emprego e possibilidade de desenvolvimento ao município. É necessária uma avaliação criteriosa por meio das autoridades competentes para avaliação das conformidades ou não das referidas usinas, impactos causados ao meio ambiente, arqueológico e social.

 

Palavras-chave: PCH, energia, impactos ambientais.

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Especial: Saúde Única de Igarapés Urbanos e Periurbanos da Amazônia