Solos de Rondônia: usos e perspectivas

Autores

  • Jairo André Schlindwein Universidade Federal de Rondônia
  • Alaerto Luiz Marcolan EMBRAPA
  • Elaine Cosma Fioreli-Perira
  • Petrus Luiz de Luna Pequeno
  • Júlio Sancho Teixeira Linhares Militão

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.1.n.1.p.213-231

Resumo

Rondônia é um dos estados da federação que está localizado na região Amazônia, com cobertura natural composta por florestas tropicais e cerrado. Rondônia teve grande expansão na ocupação a partir da década de 1980, com a distribuição de lotes de terras pelo INCRA, que assentou na época agricultores, na maioria das vezes, trabalhadores de baixo nível tecnológico e baixa disponibilidade de capital, resultando, atualmente, em baixas produtividades médias de café, milho, feijão, leite, entre outras. Em Rondônia os solos que predominam são Latossolos (58%), Argissolos (11%), Neossolos (11) Cambissolos (10%), Gleissolos (9%). A aptidão de uso dos solos para a agricultura é de 59%, 16% para pastagem plantada, 5% para pastagem nativa e 20% para preservação. As áreas cultivadas com culturas permanentes são em torno de 210 mil ha, destacando-se o café, com culturas anuais em torno de 456 mil ha, destacando-se o milho e a soja, já as pastagens ocupam em torno de 8,1 milhões de ha e o rebanho bovino é em torno de 12 milhões de cabeças. Os principais problemas que dificultam os avanços na agropecuária são o baixo nível tecnológico dos produtores, o alto custo dos insumos, a desorganização das cadeias produtivas, as distancia dos grandes centros de consumo e a falta de pesquisa básica e disponibilidade de tecnologias mais modernas. Já as principais vantagens regionais são a disponibilidade de terras de boa qualidade a um preço muito em conta o clima favorável, o caminho para o Oceano Pacífico e Manaus, pelo Rio Madeira.

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