Modelos tradicionais para estimativa do volume em área de concessão na Flona do Jamari – RO
Palavras-chave:
Espécies florestais nativas, Manejo florestal sustentável, Mensuração florestalResumo
O volume é uma das informações mais importantes para o conhecimento do potencial da floresta, sendo fundamental na avaliação do estoque de madeira em povoamentos florestais. Na região Amazônica, as grandes variações entre espécies e ambientes dificultam a obtenção do volume, pois devido essa heterogeneidade, torna-se trabalhoso e oneroso a determinação do volume real de madeira de cada indivíduo da floresta. Com intuito de permitir a determinação do potencial madeireiro da área com boa precisão e baixo custo, objetivou-se nesse trabalho selecionar modelos volumétricos comerciais para espécies florestais nativas em área de concessão florestal na Floresta Nacional do Jamari, Rondônia. O estudo foi realizado na UPA 6, UMF III, explorada em 2016. Foram cubadas pelo método de Smalian 40 árvores de seis espécies madeireiras (Apuleia leiocarpa (J. Vogel) J. F. Macbr, Astronium lecointei Ducke, Clarisia racemosa Ruíz & Pavon, Dipterix odorata (Aublet) Willd, Dinizia excelsa Ducke e Hymenolobium petraeum Ducke), para o ajuste de 13 modelos estatísticos. Para a seleção do modelo mais acurado utilizou-se das seguintes estatísticas de avaliação: coeficiente de determinação ajustado (R²aj.), erro padrão da média em percentagem (Syx%) e gráfico dos resíduos. Como resultado, os modelos de Spurr, Schumacher-Hall não linear e Schumacher-Hall logarítmizado apresentam a melhor acurácia, destacando o modelo de Schumacher-Hall não linear como o mais indicado para obter estimativa do volume comercial de espécies nativas da Flona do Jamari.