AVALIAÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA PISCICULTURA NO ASSENTAMENTO NOSSA SENHORA APARECIDA, EM VÁRZEA GRANDE-MT
DOI:
https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v8n1p%25pPalavras-chave:
Custo de produção, Piscicultura, AgronegócioResumo
A piscicultura no Brasil é abundante pela vasta riqueza hidrobiológica pelo território. O estado de Mato Grosso além de ser uma grande potência no agronegócio é também o maior produtor de peixes de água doce no Brasil, principalmente das espécies: Pacu, Tambaqui e seus híbridos, Tambacu e Tambatinga, bagres de couro (Pintado) e os Brycons (Piraputanga e Matrinxã), o que pode vir agregar valor ao pescado produzido. O objetivo deste estudo é analisar os custos de produção para a criação de Pintado e Tambatinga no assentamento Nossa Senhora Aparecida em Várzea Grande-MT no período de 2014, visando identificar o custo operacional total, custo operacional efetivo e analisar o custo de produção total de peixes. A pesquisa possui natureza aplicada realizada a análise de conteúdo, os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estrututada com os proprietários do assentamento. Utilizou-se a análise do Custo Operacional Efetivo (COE) e o Custo Operacional Total (COT) resultando em um Custo total (CT) da Produção de Peixes em 2014 foi de R$100.856,33 formado pela soma do COE, COT e da Remuneração da Terra. Portanto, 82% do capital está efetivamente ligado a produção (COE) 13% são compostos pelos custos com depreciação e 5% constitui a remuneração da terra, conclui-se que é necessário planejamento e investimento para o aumento da produtividade e melhor desempenho financeiro da atividade da piscicultura