Sinfonia não-reconciliada: O tempo aiônico no romance Sinfonia em branco de Adriana Lisboa

Autores

  • Deivis Nascimento dos Santos
  • João Paulo Afonso Neto

DOI:

https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.3.n.2.867

Resumo

Atentando ao fato de que, no romance Sinfonia em branco de Adriana Lisboa, há uma construção diferenciada do tempo, de modo que a sucessão temporal é abolida, nos propomos a analisar alguns pormenores de tal construção, bem como sua proximidade a bases teórico-filosóficas que percebem essa experiência de tempo que se opõe ao ordenamento cronológico, e que identificamos, a partir dos teóricos pertinentes, como Aion. Temporalidade tal que complica, no evento paradoxal, toda a multiplicidade de tempos. Utilizamos como base teórica principal a releitura que Gilles Deleuze faz ao recolher dos estoicos o conceito de Aion, principalmente ao percebermos que os efeitos de sentido na escritura do romance podem recompor de modo muito similar, ainda que singular, tal experiência de tempo

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Publicado

13/05/2014

Como Citar

Nascimento dos Santos, D., & Afonso Neto, J. P. (2014). Sinfonia não-reconciliada: O tempo aiônico no romance Sinfonia em branco de Adriana Lisboa. Revista De Estudos De Literatura, Cultura E Alteridade - Igarapé, 3(2), 289–305. https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.3.n.2.867