O INFERNO NÃO É QUENTE, MAS MUITO FRIO: UMA TRADUÇÃO DO CANADÁ A PARTIR DOS TRÓPICOS

Autores

  • Miguel Neneve

DOI:

https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.12.n.3.4823

Resumo

Pauline Melville e Cyril Dabydeen são dois autores nascidos na América do Sul, mais especificamente na República da Guyana que vivem respectivamente na Inglaterra e no Canada. Ambos são autores reconhecidos no país onde moram e fora dele e continuam a escrever sobre os trópicos, Guyana, América do Sul e Caribe. Neste artigo me proponho a discutir dois textos produzidos por estes autores que invocam a Guiana e a dificuldade que pessoas têm de se adaptar ao Canadá: da obra de Pauline Melville, focalizo em Beatrice, uma personagem de The Ventriloquist´s tale, de Cyril Dabydeen me concentro na personagem Ravi, do conto “North of Equator”. Ambos os textos nos apresentam personagens que, vivendo num país pobre precisam migrar para o Canadá mas precisarão de esforços para entender ou “traduzir” o novo país. Proponho-me a argumentar que os textos vão apresentando uma tradução e retradução do Canadá frio, por pessoas que saem do sul, do conforto do calor tropical. Estudiosos que discutem a tradução cultural tais como Barbara Godard (2009), Sherry Simon (2004), Peter Burke (2000), entre outros, e autores que estudam diáspora tais como Paul Girlory (1993) e Salman Rushdie (1993) me auxiliam a sustentar meu argumento.

 

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Publicado

06/01/2020

Como Citar

Neneve, M. (2020). O INFERNO NÃO É QUENTE, MAS MUITO FRIO: UMA TRADUÇÃO DO CANADÁ A PARTIR DOS TRÓPICOS. Revista De Estudos De Literatura, Cultura E Alteridade - Igarapé, 12(3). https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.12.n.3.4823

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