ALGUMA FLORESTA PARA ALGUÉM GUARDAR: UMA ANÁLISE DA FORMULAÇÃO GUARDIÕES DA FLORESTA NO DISCURSO DOS MADEIREIROS DE SINOP-MT

Autores

  • Adriano Eulálio Araújo Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Débora Pereira Lucas Costa Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

DOI:

https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.12.n.2.4203

Palavras-chave:

Discurso, Madeireiros, Floresta, Economia.

Resumo

Artimanhas para assustar intrusos fazem parte do imaginário de quem já ouviu falar em Curupira e Caipora, personagens das lendas brasileiras que garantiam o equilíbrio e a perpetuação das matas. A tarefa extrapola a literatura, acompanha a passagem do tempo. Guardiões da Floresta. É assim que se intitulam, desde 2010, os extrativistas que integram o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad), e essa é a formulação que interessa a esta pesquisa. A partir da Análise do Discurso materialista histórica busca-se compreender os sentidos que se instauram na construção das imagens do guardião e da floresta. A investida justifica-se pelo envolvimento do setor na constituição da região norte do Estado, após o desmate de grandes áreas de florestas, na década de 1960. Atualmente, o setor de base florestal se mantém como o quarto maior setor econômico no Estado. O corpus de análise dessa pesquisa é, assim, composto por duas entrevistas com madeireiros de Sinop e uma com a autora do livro A Saga dos Guardiões da Floresta, produzido pelo sindicato. A reflexão integra o projeto Leituras urbanas e suas materialidades discursivas socioambientais no Norte do Mato Grosso, da Universidade do Estado de Mato Grosso.

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Biografia do Autor

Adriano Eulálio Araújo, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Mestre em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), graduado em Jornalismo na Faculdade de Sinop (FASIPE - 2014), graduado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pelo Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP - 2010). Possui cursos paralelos na área de comunicação. Atua como professor do curso de Jornalismo da Faculdade Fasipe e na Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência nas áreas de Cultura Brasileira, Publicidade e Propaganda, Rádio e TV, Cultura e Jornalismo. Produção e finalização de material para TV.

Débora Pereira Lucas Costa, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Letras (PPGLetras), da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat/Sinop). Pesquisadora do Projeto Leituras Urbanas e suas Materialidades Discursivas Socioambientais no Norte do Mato Grosso - (Leituras) e integrante do Grupo de Pesquisa Educação Científico Tecnológica e Cidadania e do Grupo de Pesquisa Educação e Estudos de Linguagem. Possui especializações em Jornalismo Político, pela AVM Faculdade Integrada, e em Gestão do Agronegócio pela Faculdade de Sinop (Fasipe). Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Apresenta experiência nas áreas de jornalismo impresso, digital, televisivo e assessoria de imprensa. Tem interesse em temas como análise do discurso, gêneros jornalísticos, política, economia e agronegócio.

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Publicado

07/11/2019

Como Citar

Araújo, A. E., & Costa, D. P. L. (2019). ALGUMA FLORESTA PARA ALGUÉM GUARDAR: UMA ANÁLISE DA FORMULAÇÃO GUARDIÕES DA FLORESTA NO DISCURSO DOS MADEIREIROS DE SINOP-MT. Revista De Estudos De Literatura, Cultura E Alteridade - Igarapé, 12(2). https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.12.n.2.4203