AS REGULARIDADES E DISPERSÕES CONTIDAS NO IMAGINÁRIO DO COLONIZADOR EUROPEU SOBRE OS INDÍGENAS TAPUIAS.

Autores

  • Terezinha Andrade da Costa
  • Nair Ferreira Gurgel do Amaral

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar como o colonizador europeu
descrevia os índios em seus documentos e relatos de viagem no século XIX.
Para isso, o corpus escolhido foi o artigo de autoria de Almir Diniz de Carvalho
Júnior, intitulado “Tapuia: a invenção do índio da Amazônia”, nos relatos da
viagem filosófica, da obra “Amazônia dos viajantes - história e ciência”. Balizam
nossas análises a teoria do discurso de Michel Pêcheux e Eni Orlandi sobre o
imaginário, a teoria de Michel Foucault sobre regularidades e dispersões e os
estudos colonialistas. Concluímos que o colonizador europeu descrevia o
indígena como “monstros sub-humanos” que detectamos como uma
regularidade discursiva. Quanto à dispersão, percebe-se na apresentação da
característica indígena como forte e trabalhador, dócil e com capacidade de
realizar tarefas para sua sobrevivência. Sabendo que a interculturalidade é o
reflexo das relações humanas, apostamos em trocas, partilhas, interações
culturais de hábitos e costumes que se verificam entre indivíduos de culturas
diferentes.

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Publicado

10/09/2017

Como Citar

da Costa, T. A., & do Amaral, N. F. G. (2017). AS REGULARIDADES E DISPERSÕES CONTIDAS NO IMAGINÁRIO DO COLONIZADOR EUROPEU SOBRE OS INDÍGENAS TAPUIAS. Revista De Estudos De Literatura, Cultura E Alteridade - Igarapé, 5(1). Recuperado de https://periodicos.unir.br/index.php/igarape/article/view/2583