MEMÓRIA E RESISTÊNCIA INDÍGENA NO DISCURSO CARNAVALESCO “A MÍSTICA XINGUANA” DA IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE DE 2017

Autores

  • Tiago José Freitas Batista
  • Nair Ferreira Gurgel Amaral
  • Gustavo Gurgel do Amaral

DOI:

https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.5.n.1.2575

Palavras-chave:

Análise de Discurso, Memória, Resistência indígena, Imperatriz Leopoldinense.

Resumo

Sob o viés teórico-metodológico da Análise de Discurso, este artigo analisa os discursos e a posição de sujeitos na narrativa carnavalesca Escola de Samba Carioca Imperatriz Leopoldinense do carnaval de 2017, intitulada “Xingu, o clamor que vem da floresta” no intuito de abstrair dela fragmentos mnemônicos da resistência indígena. Do ponto de vista metodológico, o estudo classifica-se entre as pesquisas exploratórias, que incluem levantamento bibliográfico e análise dos versos que constituem a narrativa poética. A investigação se assenta nos seguintes eixos teóricos e respectivos autores: Memória em Paul Ricoeur, Resistência Indígena em Andrey Ferreira, Relações coloniais em Ania Loomba e Análise do Discurso em Michel Pêcheux e em Eni Orlandi. Como resultado desse processo ou método analítico, constatou-se que um dos sujeitos do discurso se posicionou por “um clamor” da memória, das quais faz assomar das profundezas mnemônicas da alma indígena alguns fragmentos da resistência demonstrados em: “a nossa voz vai ecoar”, “sou o filho esquecido do mundo” e “sou guerreiro imortal verdadeiro”. No silêncio do discurso, há um vão e é nele que se inscreve um sujeito outro – os caraíbas, homens brancos (empreiteiros e produtores agrícolas) - detectado na discursividade pelas condições de produção. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tiago José Freitas Batista

Mestre em Letras pela Universidade Federal de Rondônia. Graduação em Letras pela Faculdade de Educação de Porto Velho, especialista em Tecnologias e Educação a Distância pela Universidade Barão de Mauá de Ribeirão Preto, Especialista em Docência no Ensino Superior pela Univercidade Cidade de São Paulo e Especialista em Gestão de Marketing e Comunicação Integrada pela Universidade Cidade de São Paulo.

Downloads

Publicado

10/09/2017

Como Citar

Batista, T. J. F., Amaral, N. F. G., & do Amaral, G. G. (2017). MEMÓRIA E RESISTÊNCIA INDÍGENA NO DISCURSO CARNAVALESCO “A MÍSTICA XINGUANA” DA IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE DE 2017. Revista De Estudos De Literatura, Cultura E Alteridade - Igarapé, 5(1). https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.5.n.1.2575