Teses interpretativas sobre a arquitetura do Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein

Autores

  • Rafael Ferreira dos Reis Centro Universitário Unifafibe

Palavras-chave:

Wittgenstein, Tractatus, arquitetura, teses interpretativas

Resumo

A sequência enumerativa das proposições no Tractatus Logico-Philosophicus (1921) de Wittgenstein parece deixar claro, em um primeiro olhar, a ordem das proposições e as relações intrínsecas entre elas, com comentários de esclarecimento do próprio autor em nota de rodapé no início da obra. Mas, uma análise mais cuidadosa sobre a arquitetura do Tractatus (1921) mostra que esta obra é complexa e discutível, tendo recebido atenção de estudiosos. Diante disso, após considerações historiográficas iniciais sobre a obra e uma apresentação da mesma, apresentaremos duas teses interpretativas sobre a sua arquitetura, apresentadas no livro Systèmes Symboliques, Science et Philosophie organizado por Gilles-Gaston Granger na década de 70, que são pouco citadas ou discutidas hoje entre os estudiosos: a tese do movimento linear, defendida por Moreno (1978), e a tese do movimento circular, defendida por Aenishänslin (1978). Concluímos que a tese do movimento linear parece condizer mais com os propósitos da obra.

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Publicado

10/01/2017

Edição

Seção

Artigos