LUGAR E RESILIENCIA: DUAS ACEPÇOES NO MUNDO VIVIDO DO SERINGUEIRO

Autores

  • Sandra Teixeira de Assunção SEDUC
  • Josué da Costa Silva

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v1i1.889

Resumo

Este artigo tem como objetivo compartilhar o mundo vivido dos seringueiros. Apreender o seu mundo vivido como um lugar de identidade e construto social para a sobrevivência, onde as experiências vividas no cotidiano deram base para o processo de resiliência. Era preciso ser aguerrido para lutar contra os obstáculos, a pobreza e o medo dentro da selva, e hoje, enfrentar os desafios de viver na cidade. No levantamento histórico sobre os seringueiros em Extrema/RO, lugar de desenvolvimento desta pesquisa, descobre-se, nos depoimentos, um verdadeiro sofrimento vivido pelos seringueiros. Foram abandonados à sorte diversos momentos e ciclos econômicos. Primeiro, quando houve o declínio na exportação da borracha da Amazônia, em virtude da produção no oriente médio e, depois, com os projetos de colonização, que visavam uma nova forma de pensar o espaço. De tal modo, a vida foi se estabelecendo nos seringais. Assim, utilizou-se o método fenomenológico como baluarte para compreender o modo de sentir, viver e agir do seringueiro no meio ambiente. 

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Publicado

04/12/2014

Edição

Seção

Artigos