“NOVA ORDEM MUNDIAL”: FORÇAS, ORDEM E CAUSALIDADE NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Autores

  • Antenor Alves Silva

DOI:

https://doi.org/10.36026/rpgeo.v1i1.878

Resumo

A proposta deste texto é explicar como o conceito ordem pode ser utilizado em uma discussão geográfica, empregando-o como chave para a compreensão de fenômenos macropolíticos ou internacionais. Contudo, faz-se necessário recorrer primeiramente à lógica causal do filósofo Henri Bergson e, posteriormente, à epistemologia da Geografia para compreender a importância da relação causa-efeito, assim como sua natureza, em análises geopolíticas, ou seja, em estudos dedicados à compreensão das relações entre as organizações políticas e o espaço. Destaca-se, primeiramente, o papel adotado pelo Estado – agente geopolítico clássico no estudo de fenômenos de organização do espaço de grande proporção –, assim como suas relações de interdependência com poderes políticos de força equivalente ou superior. Superado esse momento, por fim, verifica-se que o pressuposto no qual o Estado e suas ações explicariam plenamente o que tem se chamado “nova ordem mundial” torna-se insuficiente haja vista a existência de outras forças, muitas vezes dissimuladas, capazes de alterar consideravelmente o ordenamento espacial em escala mundial.

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Biografia do Autor

Antenor Alves Silva

Aluno de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Paraná na linha de pesquisa “Produção e transformação do espaço urbano-regional”. Mestre em Geografia pela Fundação Universidade Federal de Rondônia. Especializado em Docência do Ensino Superior pela Universidade Castelo Branco. Licenciado em Geografia pela Universidade Federal de Roraima. Pesquisador vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas “modos de vidas e culturas amazônicas” – “GEPCULTURA” –, na linha de pesquisa “Geografia Cultural: espaço e representações”.

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Publicado

04/12/2014

Edição

Seção

Artigos