Violência, autoritarismo e modernidade em Cinzas do Norte (2005), de Milton Hatoum

Autores

  • Rosivan dos Santos Bispo Fundação Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.6.n.1.p.135-147

Palavras-chave:

violência, literatura, modernidade

Resumo

O presente trabalho visa analisar o romance Cinzas do Norte (2005), de Milton Hatoum, a fim de verificar como, em sua abordagem temática e em sua composição estrutural, está organizada uma crítica contra a ditadura militar (1964-1985) e contra as contradições da modernidade brasileira, ressaltando, ao mesmo tempo, uma crise do patriarcalismo nacional. Nesse sentido, valemo-nos das observações teóricas a respeito do romance moderno, como, por exemplo, as de Moretti (2005) e de Rosenfeld (1996). Para a consecução da proposta, resgataremos, igualmente, as reflexões sobre as divergências da modernidade, expostas por Benjamin (1994), Berman (1986), Domingues (2015), entre outros. Enfim, destacando a relação entre conteúdo histórico e forma artística, acreditamos que o romance Cinzas do Norte traga configurada, em sua própria estrutura, uma crítica que demarca certa evolução do gênero romance.

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Biografia do Autor

Rosivan dos Santos Bispo, Fundação Universidade Federal de Rondônia

Acadêmico do mestrado em estudos literários.

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Publicado

28/08/2019

Edição

Seção

Artigos