Práticas e discursos aplicados pelo regime nazista sobre surdos na Segunda Guerra Mundial
DOI:
https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.5.n.2.p.157-168Palavras-chave:
Surdo, Regime Nazista, História.Resumo
Este artigo tem como objetivo investigar as práticas e discursos aplicados pelo regime nazista sobre pessoas surdas durante a Segunda Guerra Mundial, no período de 1939 a 1945. A abordagem metodológica adotada teve caráter qualitativo e foi realizada através de revisão da literatura bibliográfica, considerando, principalmente, os autores americanos Biesold (1999) e Ryan & Schuchman (2002). Os estudos relatam que durante o período do nazismo, milhares de pessoas surdas foram submetidas a Eugenia, Eutanásia e esterilização, causadas pela política de higiene ou limpeza raciais, na expectativa de que não comprometessem as futuras gerações arianas. Examinando reportagens e materiais de escolas da época, descobriu-se que os professores e diretores destas instituições foram os principais colaboradores para encontrar e identificar os candidatos ao extermínio, pois era considerado desperdício educar aqueles tidos como "inferiores". Cerca de 2.000 crianças surdas morreram por injeção letal ou de fome durante o Holocausto. Os nascidos surdos eram separados de seus pais e levados para salas especiais onde eram mortos por gás venenoso. Abortos forçados também foram feitos em mulheres suspeitas de poderem estar gerando crianças surdas. E os casamentos entre surdos não eram permitidos. Com base nestas informações, os resultados estudados permitem um conhecimento histórico do passado do sujeito surdo durante a Segunda Guerra Mundial, mas que necessitará ser ampliado.
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