Wapixana: uma comunidade e uma língua

Autores

  • Marilda Vinhote Bentes Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), Boa Vista, Roraima, Brasil. Mestra em Letras pela Universidade Federal de Roraima.

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.5.n.1.p.218-237

Resumo

O Brasil é um país cujas duas línguas oficiais são o português e a LIBRAS. Ocorre que dados oficiais registram mais de duzentas e cinquenta línguas indígenas, conhecidas como línguas de minorias, o Wapixana é uma delas. Este artigo objetiva ventilar informações que façam entender os processos linguageiros da comunidade Wapixana: do monolinguismo Wapixana para o bilinguismo Wapixana/português e depois para o monolinguismo atual com o português. Para tanto, utilizou-se como base teórica a linguística cognitivo-funcional. A partir de uma revisão bibliográfica, abordam-se os contornos e as especificidades dessa língua indígena. Apresentam-se, ademais, informações para se traçar um breve panorama sobre as medidas educacionais que promovem políticas de ensino e aprendizagem das línguas indígenas no estado. O Wapixana é falado em diferentes regiões indígenas. Neste artigo, optou-se pela Comunidade Serra do Truaru – região Murupu –, devido ao fato de ainda não ter sido explorada, uma vez que as pesquisas costumam centralizar-se nas regiões Serra da Lua e Surumu. Espera-se com as discussões arroladas, contribuir para a investigação dessa língua, que carece de trabalhos científicos. Quer-se nesse ato divulgar tanto a existência do Wapixana quanto trazer à pauta especificidades da cultura da comunidade homônima.

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Publicado

11/12/2018

Edição

Seção

Artigos