Os cravos d’A noite: teatro, política e ideologia em José Saramago

Autores

  • Carolina Lopes Batista Mestre em Literatura Portuguesa no Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.5.n.1.p.23-42

Palavras-chave:

saramago, revolução dos cravos, teatro, a noite, ideologia

Resumo

Cinco anos após a Revolução de Abril e quatro anos depois do início de sua derrocada, José Saramago escreve sua primeira peça de teatro, A Noite, que trata, justamente, da virada do dia 24 para o dia 25 de abril de 1974. Por que Saramago escreveu essa peça, cujo tema é a Revolução dos Cravos da forma mais otimista e utópica possível, após o sentimento de decepção que o resultado de tal movimento deixou em seus compatriotas? Para responder a essa questão, nos apoiaremos de outros escritos de Saramago e de autores que sobre ele escreveram, como Teresa Cristina Cerdeira, Eduardo Lourenço, etc. Ademais, para os outros pontos aqui levantados, utilizaremos dois livros de Raymond Williams – para tratar da discussão do que seria cultura e ideologia – e artigos de Luiz Francisco Rebello (“Dez anos de literatura portuguesa (1974-1984): a literatura teatral”), Theodor Adorno (“Engagement”) e Walter Benjamin (“O autor como produtor”), entre outros. Para as informações históricas, o livro Portugal: 50 anos de ditadura, de António de Figueiredo, será de suma importância. 

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Biografia do Autor

Carolina Lopes Batista, Mestre em Literatura Portuguesa no Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da UFRJ

Mestranda em Literatura Portuguesa no Departamento de Letras Vernáculas

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Publicado

11/12/2018

Edição

Seção

Artigos