CONSIDERAÇÕES SOBRE O CÂNTICO DO IRMÃO SOL: A LÍNGUA VERNÁCULA NA POESIA FRANCISCANA

Autores

  • Veronica Aparecida Silveira Aguiar Universidade Federal de Rondônia, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v.28.n.1.p.324-341

Palavras-chave:

Ordem franciscana, pobreza, Igreja, O Cântico das Criaturas, São Francisco.

Resumo

Este artigo busca fazer um exercício de análise da historiografia sobre o Cântico do Irmão Sol do manuscrito assisiano 338, testemunho mais antigo do Cântico, transcrito nos anos 40 do século XIII. Este manuscrito do Cântico do Irmão Sol ou das Criaturas é atribuído a Francisco de Assis que teria ditado para Frei Leão entre os anos de 1225 e 1226. Por meio de uma linguagem popular, os elementos presentes neste Cântico expressariam a simplicidade do Pobre de Assis e o rompimento com a tradição das orações escritas em latim. Nesta discussão do manuscrito, partiremos das propostas teóricas-metodológicas de Jacques Dalarun, onde Francisco aparece como um personagem ‘transgressor’ do tempo em que viveu. Além disso, também seguiremos os postulados de Éloi Leclerc e Carlo Paolazzi como referenciais para a análise do poema.

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Publicado

31/08/2018

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES