NAS TRAMAS DA ALEGRIA: A BANDA DO VAI QUEM QUER NO CARNAVAL DE PORTO VELHO (1990)
DOI:
https://doi.org/10.47209/1519-6674.v.29.n.1.p.177-197Palavras-chave:
Carnaval em Porto Velho, Identidade Social, Escolas de Samba, Blocos, Bailes.Resumo
Este artigo tem como preocupação fazer uma discussão acerca da história de um dos maiores blocos carnavalescos da cidade, a Banda do Vai Quem Quer, a principal fonte de dados é uma entrevista de Manelão (presidente do bloco) ao Diário da Amazônia em janeiro de 1994. Na Amazônia, o carnaval ganhou elementos próprios das culturas regionais e em Porto Velho seus registros datam da década de 1920. Ao longo do século XX, as manifestações carnavalescas foram revistas e reorganizadas, quer por influência dos modelos dominantes do Sudeste e Nordeste, quer por conta das sucessivas ondas migratórias experimentadas pela cidade. Bailes, Blocos e Escolas de Samba marcaram a primeira metade do século XX. O carnaval de rua e de clubes atingiu seu ponto mais expressivo entre os anos 1980/90. Nosso objetivo nesse trabalho é explorar as narrativas e memórias populares acerca do percurso da Banda do Vai Quem Quer no carnaval de Porto Velho. Caracterizado por uma série de práticas e expressões tantos locais, quanto trazidas por migrantes de diversos períodos e por influência das redes de informações televisivas e jornalísticas, o carnaval abrangeu blocos de rua, blocos empresariais, blocos de sujos, bailes populares e oficiais, concursos de fantasias, bandas carnavalescas, carnavais públicos em praças, quadras de bairros e desfiles de escolas de samba. As variações ocorreram em períodos regulares, privilegiando-se uma ou outra atividade. Entretanto, nos últimos 35 anos, as principais manifestações ligaram-se aos desfiles de blocos e escolas de samba e à Banda do Vai Quem Quer.
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