CIDADES IMAGINÁRIAS NO ACRE TERRITORIAL (1900 - 1910)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v.28.n.1.p.59-78

Palavras-chave:

Cidades, Território do Acre, Belle Époque, Exclusão, Resistências

Resumo

Nesse artigo procura-se desenvolver alguns diálogos com a constituição das cidades no então Território Federal do Acre, tendo como referência a primeira década do século XX. A perspectiva é problematizar com concepções que reduzem esse processo a meros atos normativos do Estado, sem considerar movimentos de resistências e dificuldades estruturais que se tornaram empecilhos para as ações homogeneizadoras pensadas/desenvolvidas pelo poder público. A inserção compulsória do Acre na belle époque parece ser uma importante característica, quando se trata da criação de normas, que, na maioria das vezes, não consideravam a diversidade sociocultural existente no Território. Analisando as fontes, no entanto, percebe-se que as cidades que foram se constituindo em nada se assemelhavam as cidades européias e de outros centros no Brasil onde, pelo menos em sua área central, prevalecia o Art-Nouveau rebuscado. De semelhante com a belle époque, os processos de exclusão, silenciamento e invisibilidade de sujeitos sociais vistos pelas elites como inaptos a modernidade, expressando a perspectiva autoritária do modelo que se buscou implementar.

 

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Biografia do Autor

Sérgio Roberto Gomes de Souza, Universidade Federal do Acre

Graduado em História pela Universidade Federal do Acre (UFAC), Mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professor Associado da área de História da Universidade Federal do Acre (UFAC)

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Publicado

31/08/2018

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ