A AVENTURA DAS "TOBACCO WIVES" E DAS "ÓRFÃS DA RAINHA": DISTINTAS VISÕES ROMANESCAS DO PROCESSO DE INSERÇÃO DA MULHER BRANCA EUROPEIA NO "NOVO MUNDO"
DOI:
https://doi.org/10.47209/1519-6674.v.28.n.1.p.275-289Palavras-chave:
To Have and to Hold (1900), Desmundo (1996), Romance histórico tradicional, Romance histórico contemporâneo de mediação, Colonização americana.Resumo
A obra To Have and to Hold (1900), da estadunidense Mary Johnston, expõe a vinda de mulheres inglesas – que ficaram conhecidas como “Tobacco Wives” – para se casar com os colonizadores na região de Jamestown, Estados Unidos da América, no século XVII. Nessa obra, o protagonista-colonizador, Ralph Percy, apresenta seu ponto de vista sobre o passado da colônia em desenvolvimento e relata como adquiriu umas das “Tobacco Wives” como esposa. Já o romance Desmundo (1996), da brasileira Ana Miranda, retrata o fato histórico da vinda e da inserção das “Órfãs da Rainha” na colônia brasileira durante o século XVI. Nesse romance, por meio da visão da protagonista-narradora, a órfã Oribela de Mendo Curvo, é que se revisita tal passado e se relê suas histórias. Dessa perspectiva se destaca a obrigação de se casar e de ser boa mãe esperadas das “Órfãs da Rainha”. Baseado nos romances mencionados – ancorados em eventos históricos –, objetivamos comparar as duas visões pelas quais se expõe, pela ficção, a inserção da mulher branca europeia no “Novo Mundo”, a fim de verificar se elas corroboram ou distanciam-se da versão hegemônica difundida pela história. Essa pesquisa está embasada nos pressupostos de Sharpe (1992), Cunha (2004), Fleck (2007; 2011; 2015), Zug (2016), entre outros.
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