AMAZÔNIA MARAJOARA: AS CRIANÇAS RIBEIRINHAS E O TRABALHO INFANTIL NA VILA DO PIRIÁ – CURRALINHO/PA

Autores

  • Simei Santos Andrade Universidade Federal do Pará
  • Magali dos Reis Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v.28.n.1.p.15-27

Palavras-chave:

Trabalho infantil, Criança ribeirinha, Vila do Piriá, Amazônia Marajoara.

Resumo

O estudo que ora apresentamos se constitui parte de uma pesquisa mais abrangente sobre as infâncias da Amazônia Paraense. Neste recorte destacamos a infância e a criança ribeirinha da Amazônia Marajoara, especificamente da Vila do Piriá, município de Curralinho/PA. O objetivo da investigação foi analisar a percepção das crianças ribeirinhas sobre o trabalho infantil. Os interlocutores foram 25 (vinte e cinco) crianças na faixa etária de 5 a 11 anos. O estudo se deu por meio de uma abordagem qualitativa baseada numa etnografia com crianças e aporte teórico concentrado nos Estudos Sociais da Infância em diálogo principalmente com a Sociologia da Infância. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram observação participante, conversas informais, bilhetes e desenhos. A conclusão do estudo mostrou que as crianças estão submetidas a trabalhos pesados, no entanto, sob o rótulo de “ajudantes” são exploradas e têm negados seus direitos sociais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Simei Santos Andrade, Universidade Federal do Pará

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Mestre em Educação pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (atual UNASP), Especialista em Arte-Educação pela PUC Minas e em Currículo e Avaliação na Educação Básica pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Licenciada em Pedagogia e Bacharelado em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professora do Instituto de Ciências da Arte (ICA)/Escola de Teatro e Dança (ETDUFPA)/Universidade Federal do Pará (UFPA). Pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Social: Teoria Crítica da Sociedade, Cultura e Infância (NUPES) da PUC Minas, do Projeto de Pesquisa Educação Lúdica e TAMBOR - Grupo de Pesquisa em Carnaval e Etnocenologia, da ETDUFPA , todos ligados ao CNPq. É autora de livros, capítulos de livros e artigos publicados em revistas especializadas nacionais, com destaque para os livros: O lúdico na vida e na escola: desafios metodológicos" e Ludicidade e formação de educadores. As linhas de pesquisa concentram-se nos seguintes temas: infância, criança, infância e criança ribeirinha, educação infantil, processo ensino-aprendizagem, metodologia de ensino, ludicidade, formação de professores, didática e metodologia do ensino em Arte.

Magali dos Reis, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Doutora e Pós Doutora em Educação, na área de concentração: Sociedade e Cultura, pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da PUC Minas. Coordena o Núcleo de Pesquisa Social: Teoria Crítica da Sociedade, Cultura e Infância (DGP/CNPq). É membro associada da International Sociological Association (ISA), da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), e da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE), coordena a sub-sede mineira do Grupo de Teoria Crítica e Educação, que está vinculado à UFSCAr, Unimep e Unesp.

Downloads

Publicado

31/08/2018

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ