LEITURA E CENSURA NA SERRA GAÚCHA: CONSIDERAÇÕES SOBRE O JORNAL CORREIO RIOGRANDENSE (1940-1950)
DOI:
https://doi.org/10.47209/1519-6674.v.27.n.1.p.193-209Resumo
No presente artigo, aborda-se a censura praticada pelo jornal Correio Riograndense, de Caxias do Sul, RS, a autores, livros e outras publicações. Para tal, primeiro realiza-se uma breve explanação sobre as variadas formas de repressão à leitura perpetuadas ao longo da história ocidental. Em seguida, efetua-se um relato sobre a criação e a linha editorial do Correio Riograndense e sua vinculação à Ordem dos Capuchinhos. Após, examina-se a atuação desse jornal - nas décadas de 1940 e 1950 - na coibição de leituras consideradas prejudiciais à manutenção dos valores da fé, da família e dos bons costumes. Por fim, a análise acerca-se do romance de Zulmiro Lino Lermen, A missa negra, que foi censurado e teve seus exemplares retirados das livrarias e queimados por ordem do Arcebispo de Porto Alegre.Downloads
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