FATO, AUSÊNCIA E POSSIBILIDADE: A METAFICÇÃO HISTORIOGRÁFICA DE SILVIANO SANTIAGO E OS DIAS EM BRANCO DE GRACILIANO RAMOS
Palavras-chave:
Em Liberdade, Metaficção historiográfica, Narrador.Resumo
O fascínio pelas narrativas históricas se tornou evidente no século XIX com a popularidade dos romances históricos. Contudo, seu apelo é imemorial. Na Antiguidade, já eram abundantes os relatos de um tempo mítico que antecedia a própria história. Fato e fantasia se entrelaçavam indistintamente até que se julgou apropriado separá-los. À história, coube exclusivamente o fato. E à ficção, a imaginação. Uma separação forçada que nunca as separou realmente. Apenas tornou mais tênue o que deveria distingui-las radicalmente: verdade e invenção. Assim como a metaficção, sua vertente historiográfica não é tão recente como se supõe. Em dado instante, toda obra se autoquestiona tanto na forma como no conteúdo histórico abordado. Entretanto, não o fazia de forma tão consciente e ostensiva até a pós-modernidade. Este artigo se propõe à análise da metaficção historiográfica na obra Em Liberdade e do seu célebre narrador-protagonista, o escritor alagoano Graciliano Ramos.
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