O FIM DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL PORTUGUESA E O ADVENTO DA REPÚBLICA (5 DE OUTUBRO DE 1910): SIMBOLOGIAS E IMAGINÁRIOS EM TRANSFORMAÇÃO

Autores

  • Ana Saldanha Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) / Federação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Palavras-chave:

imaginário, monarquia constitucional, República, herói individual, herói coletivo

Resumo

Debruçar-nos-emos sobre o período que decorre entre a transição da monarquia constitucional e a instauração da República, a 5 de outubro de 1910. Consideramos que a cada um destes períodos corresponde a manifestação de um imaginário social, ao qual subjazem determinadas imagens e símbolos. Neste sentido, consideramos que durante a instauração da República, o poder que viria a ser dominante (protagonizado pela burguesia), e que derruba a ordem socioeconómica feudal, recorre a uma imagética e simbologia em que a força de um coletivo (a maioria da população portuguesa) supera a ideia até então predominante de um herói nacional (individual) – esta última consubstanciada num imaginário religioso-imperial e sebastianista. Para compreendermos de que forma a força coletiva se impõe, em detrimento da manifestação e da crença em um herói (individual), faremos, primeiramente, um estudo histórico-imagético das razões que levaram à constituição e queda da monarquia constitucional para, de seguida, compreender de que forma a instauração da República se apoiou social e politicamente numa força social que, coletivamente organizada, estará na base da manifestação de um novo imaginário. 

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Biografia do Autor

Ana Saldanha, Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) / Federação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Investigadora da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) / Brasil

Bolsa de pós-doutorado: FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo): Brasil

 

Doutorada pela Université Stendhal – Grenoble III (França) / Doutorada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Portugal)

 

Mestre pela Université Stendhal – Grenoble III (França)

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Publicado

28/01/2016

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES