VISÕES PORTUGUESAS ACERCA DA ÁFRICA NO FINAL DO MEDIEVO

Autores

  • Kátia Brasilino Michelan Pesquisadora recém doutora junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Palavras-chave:

História Medieval, Portugal, África, guerra aos mouros, expansão marítima.

Resumo

No final do mês de agosto de 1415, as naus portuguesas desembarcaram no norte da África e tomaram a cidade de Ceuta. Tal evento, a princípio inserido em uma série de ataques ibéricos ao mundo islamizado, começa a ganhar, no final do século XV e início do XVI – com a chegada dos portugueses às Índias Orientais e ao Novo Mundo –, novos sentidos, a saber, o de marco inicial da expansão portuguesa além-mar e o de início do império marítimo português. Vale questionar, assim, o que a África representava para os homens que foram testemunhas do avanço português além-mar. Ou melhor, deve-se levar em conta até que ponto as imagens e os conhecimentos que os portugueses possuíam sobre a África – suas terras, suas riquezas, seus mares e sua gente – estiveram presentes na maneira como a exploração e a conquista da costa africana foram conduzidas. Parte-se da ideia de que as referências oriundas dos conhecimentos bíblicos e dos antigos constituíram-se nas principais fontes que alimentaram as visões veiculadas acerca do continente africano e as relações com este lugar. 

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Biografia do Autor

Kátia Brasilino Michelan, Pesquisadora recém doutora junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

 Atualmente, é bolsista recém-doutora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artítisco Nacional (IPHAN), vinculada ao Mestrado Profissional em Patrimônio (PEP), e Pesquisadora residente da Fundação Biblioteca Nacional, pelo Programa Nacional de Apoio a Pesquisadores Residentes (PNAP-R). É doutora em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP/Campus de Franca. E-mail: katiamichelan@yahoo.com.br 

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Publicado

01/09/2015

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES