A ARTE LITERÁRIA E A HISTÓRIA: UM ESTUDO SOBRE AS CONTRADIÇÕES HISTÓRICAS E FUNDAMENTAIS DO ESPAÇO SERTANEJO NA OBRA “MORTE E VIDA SEVERINA”
Palavras-chave:
História e literatura, Oligarquias-latifundiárias, Camponeses pobres.Resumo
O artigo centra-se na relação entre a história e a literatura, na condição de ramos particulares da produção científica, bem como na compreensão de ambas enquanto fenômenos que emergem do processo histórico social, geral e unitário na evolução da humanidade. Ambas possuem suas leis particulares (a história se diferencia da literatura) e ao mesmo tempo relações/interações entre si e com a totalidade do movimento histórico. Objetivamos em um exercício prático identificar as contradições do sertão na obra “Morte e Vida Severina” de João Cabral de Melo Neto, através das atividades desenvolvidas no projeto de Iniciação à Docência do PIBID/UPE-CAPES as quais se utilizou a referida obra para trabalharmos a relação sertão/natureza em sala de aula, bem como o conjunto de contradições que permeiam a trama literária e suas determinações históricas na apreensão da realidade. A aplicação teórica do materialismo dialético, no que concerne à estética e a história marxista da literatura e da arte, nas formulações de Lukács (2011), aplicam-se ao conjunto histórico do universo e da sociedade, identificando as particularidades (assim como suas contradições internas) como nexo de ligação com a realidade em sua totalidade/concreticidade histórica. A análise aponta para o conjunto estético e literário do referido poema na vinculação com a realidade específica das oligarquias-latifundiárias, conformadas em alta concentração territorial, na opressão e exploração dos camponeses pobres de uma dada e específica região, compreendendo o Estado de Pernambuco.
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