A CONSTTUIÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO EM HANNAH ARENDT: POR UMA RESIGNIFICAÇÃO SEMÂNTICA DO CONCEITO DE “POLIS” PARA HISTORIOGRAFIA DO MUNDO ANTIGO

Autores

  • Diego Avelino de Moraes Carvalho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Palavras-chave:

Polis, Espaço Público, Hannah Arendt

Resumo

De modo genérico, o conceito de “Polis” sempre esteve ligado ao de “Cidade-Estado”, de localidade física e institucionalizada. Doravante, a filósofa Hannah Arendt vem lançar luzes sobre esse entendimento, compreendendo a “Polis”, antes, numa esfera existencial, filosófica, de um espaço interpessoal resultante da ação coletiva de cidadãos reunidos para tratar de interesses comuns e não de um aglomerado urbanístico, ou mesmo de um Estado na concepção moderna do termo. Tal afirmação é de extrema importância, pois nos faz repensar a categoria de identidade política helênica tomando como referência um conjunto de crenças, hábitos e visões de mundo comum que se expressam num espaço não concreto e necessariamente institucionalizado. A proposta desta comunicação, portanto, é de apresentar a noção de “espaço público” como expressão semântica genuína do conceito de Polis dentro da obra de Hannah Arendt.

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Biografia do Autor

Diego Avelino de Moraes Carvalho, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Doutorando em História Cultural e Social (PPGH – UFG). Mestre em Ética e Filosofia Política, Especialista Lato Sensu em História Cultural. Licenciado em Filosofia (UFG); Docente efetivo do IFG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia) – Campus Anápolis;  Pesquisador do NECULT/IFG (Núcleo de Estudos da Cultura, Linguagem e suas Tecnologias); Bolsista do PIQS/IFG – Programa Institucional de Qualificação do Servidor.

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Publicado

07/03/2015

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ