A RELIGIOSIDADE DE ISABEL DE ARAGÃO NOS ESTUDOS HISTÓRICOS E NA CRÔNICA DE RUI DE PINA

Autores

  • Simone dos Santos Alves Ferreira Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Palavras-chave:

Religiosidade, rainha, caridosa.

Resumo

Filha de Pedro I de Aragão e Constança de Hohenstaufen, princesa da Sícilia, Isabel de Aragão, ficou conhecida pelas ações de caridade que praticava e por mediar conflitos, intervindo diretamente nos assuntos do reino português quando casou com o rei D. Dinis. Desde criança a infanta aragonesa vivia constantemente voltada às rezas e jejuns, além de desenvolver grande afeição em ajudar as pessoas necessitadas. Ao assumir o trono português, torna-se uma rainha diplomática, altiva e acima de tudo caridosa. Depois de morta foi canonizada e é reconhecida por vários milagres realizados, como o famoso milagre de ter transformado pães em rosas. Portanto, nosso estudo busca observar a postura religiosa de Isabel de Aragão ao longo de sua vida, atentando para fatos que a levaram a ser exaltada como santa. Para isso, tomaremos como base a Chronica d'el rei D. Diniz (Vol I) (1912) de Rui de Pina e os estudos dos historiadores António de Vasconcelos (2005) e Fernando Barros Leite (1993), que comentam acerca dessa religiosidade vivida pela rainha portuguesa e, ainda as considerações de José Carlos Gimenez (2005), também nos auxiliará nessa breve explanação acerca da vida religiosa de Isabel de Aragão. 

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Biografia do Autor

Simone dos Santos Alves Ferreira, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Mestranda no programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Paraíba (2014). Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba (2013). Membro do Grupo de Pesquisa ELLU/CNPq - UEPB. Tem experiência na área de Letras, atuando em estudos voltados para os temas: mulher e literatura; romance histórico na literatura portuguesa, personagens femininas medievais.

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Publicado

06/11/2014

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ