SANTO AGOSTINHO E A DECADÊNCIA ROMANA: RECEPÇÕES CLÁSSICAS E FUNDAMENTAÇÃO DO PENSAMENTO CRISTÃO NO OCIDENTE

Autores

  • Roberg Januário Santos Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
  • Lucilvana Ferreira Barros Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Palavras-chave:

Cultura Clássica. Cultura Cristã. Santo Agostinho.

Resumo

Na transição do mundo antigo para o mundo medieval, muitos acontecimentos denotam a evocação da História, mas a confluência do declínio de Roma e a afirmação do cristianismo colocam na ordem das discussões a reflexão acerca do embate de posições e mentalidades, pois é neste encontro fronteiriço que emerge o debate sobre a decadência romana e as possíveis influências do cristianismo nesse evento. Nesse sentido, este artigo busca analisar a ideia de decadência romana, centrando-se nas estratégias discursivas do bispo cristão Santo Agostinho, por sua vez operadas no sentido de livrar os cristãos da culpa pela decadência romana entre os séculos IV e V, oportunidade pela qual Agostinho se apropriou da literatura latina no sentido de inverter a imagem modelar e proeminente de Roma, buscando mostrar a relação da decadência do império com as práticas pecaminosas e com o culto aos deuses, estes últimos tidos pelo referido bispo como fracos e falsos. A análise parte do discurso agostiniano, principalmente aquele exposto em sua obra da maturidade, notadamente A Cidade de Deus, escrita entre 413 e 426 de nossa era. 

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Biografia do Autor

Roberg Januário Santos, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. Pela mesma IES, atuou em atividades de monitoria, pesquisa, extensão e ensino em nível de graduação. Atualmente é professor do Curso de História, vinculado ao Departamento de História do Campus Central da UERN. Foi professor da rede básica de ensino (fundamental e médio). Nas Universidades Federais de Campina Grande - UFCG e do Rio Grande do Norte - UFRN, tem experiência docente, respectivamente na docência REUNI e Curso de Aperfeiçoamento em Ensino de História Local e Produção de Material Didático. Participa dos Grupos de Pesquisa: História Social da Cultura (UERN) e História, Natureza e Trabalho (UERN). Têm interesses temáticos nas áreas de História e historiografia, Introdução, Teoria e Metodologia da História, História do Brasil República, História Medieval e Moderna e ensino de História.

Lucilvana Ferreira Barros, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Mestre em História pelo programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Campina Grande(UFCG), Graduada em História pela Universidade Estadual da Paraíba(UEPB). Atualmente é professora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-Campus Central da UERN. Foi bolsista de Iniciação Cientifica, PIBIC/UEPB, e bolsista de Monitoria da disciplina Introdução ao Estudo da História-UEPB. Participa do grupo de Estudos Culturais - UFCG e História Social da Cultura (UERN) . Tem experiência na área de Ensino de História, nos níveis fundamental, médio e superior. Nas Universidades Federais de Campina Grande - UFCG e do Rio Grande do Norte - UFRN, tem experiência docente respectivamente na docência REUNI e Curso de Aperfeiçoamento em Ensino de História Local e Produção de Material Didático. Têm interesse nas seguintes áreas temáticas: Ensino de História, História Oral e Memória, Patrimônio, História do Brasil República, Teoria e Metodologia da História, Historiografia, Literatura, Música, Cultura, Produção de Identidade e Sociedade Contemporânea.

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Publicado

09/11/2014

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ