Alfabetizadoras e leitura: reflexões sobre suas concepções e práticas
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2019.4038Palavras-chave:
Alfabetizadoras. Concepções e práticas. LeituraResumo
Este artigo apresenta uma breve reflexão qualitativa sobre a importância da leitura nos primeiros anos de alfabetização da criança de 6 a 8 anos de idade. Tomando como referência autores como Mortatti (2000); Freire (1994); Smith (2003); e dados do Ministério da Educação referentes a situação da alfabetização no Brasil, dialogamos com os estudiosos Gatti (2009); Giroux (1999); Libâneo (2012); dentre outros, com o objetivo principal de compreender as concepções das docentes sobre leitura, bem como sua prática em sala de aula, norteados pela hipótese: as alfabetizadoras têm praticado a leitura como simples ato de codificação e decodificação, limitando a significação textual. Partimos da compreensão de que a prática da leitura é imprescindível a qualquer cidadão por ampliar a visão de mundo ao inserir um leitor competente em nossa sociedade. Neste contexto, refletimos sobre as concepções e práticas de leitura de três alfabetizadoras, de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, de uma escola pública municipal do interior do estado de São Paulo e concluímos que, infelizmente, encontramos práticas de leitura do século XIX presentes no contexto escolar, impedindo assim a formação de leitores com capacidade de análise e crítica.
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