A cultura material da escola noturna de Minas Gerais nas primeiras décadas da República
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2018.3225Palavras-chave:
Escola primária noturna. Cultura material escolar. Minas Gerais.Resumo
Este texto analisa a presença da cultura material na escola primária noturna a partir dos relatos dos sujeitos escolares, professores, diretores e inspetores, bem como no projeto de modernização da educação mineira, no qual a materialidade da escola é assumida como preocupação central impregnando os discursos políticos da elite reformadora. O período contemplado refere-se às duas décadas iniciais da República. À luz de referenciais teórico e metodológicos da Nova História Cultural analisou as seguintes fontes: relatórios das diretoras e dos inspetores escolares, a legislação educacional e correspondências expedidas e recebidas pela Secretaria do Interior. A organização da escola noturna destinada aos adultos trabalhadores inscreveu-se nesse processo de renovação do ensino realizado, por todo o país, por intermédio de um conjunto de reformas empreendidas por uma elite política que, ao assumir o lugar de idealizadora e construtora da República, investiu num projeto de modernização escolar do qual fez parte o provimento material, a qualificação das práticas de ensino e a adequação do espaço escolar. Garantir a materialidade da escola noturna foi uma das principais ações do governo mineiro no âmbito das reformas republicanas do ensino público primário de início do século XX.
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