Vídeos educativos para o ensino de química: apontamentos sobre o Telecurso 2000
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2017.2674Palavras-chave:
Vídeo. Tecnologias da educação. Recurso didático.Resumo
A linguagem audiovisual caracteriza-se por mobilizar diversos sentidos e percepções nos sujeitos expectadores, tendo seu uso reconhecido no processo educativo. No Brasil, o Telecurso 2000 desempenhou importante papel na difusão dos vídeos como ferramenta de ensino. Considerando sua importância histórica, neste trabalho foram analisadas as 50 vídeo-aulas de química do Telecurso 2000, com especial atenção para a abordagem experimental, animações, visão de ciência e problemas conceituais. Os vídeos foram integralmente assistidos para registro das passagens das categorias estabelecidas, sendo assistidos novamente para análise. A presença de experimentos é marcante, tanto pela quantidade (78 no total), quanto pela abordagem que considerou na maioria dos casos uma perspectiva investigativa. As animações, em geral conjunta aos experimentos, podem se mostrar um auxílio para a construção de conceitos abstratos, apesar de sua simplicidade. A visão de ciência denota uma ênfase demasiada na observação, mas também se observa o caráter humano nessa construção. Em relação aos problemas conceituais, a maioria se refere a desatualizações de terminologias ou excessivas simplificações da linguagem, sendo encontrados três casos de conceitos equivocados cientificamente. A pouca exploração da simbologia química é um fator que necessita de atenção. De forma geral, os resultados apontam potencialidades do material, sobretudo tendo em vista a difusão da ciência química por meio do audiovisual.
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