Uma revisão da cultura da performatividade no trabalho docente
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2018.2431Palavras-chave:
Performatividade. Currículo. Trabalho docente.Resumo
RESUMO:
Este trabalho constitui um relato de experiência cujo objetivo é discutir sobre a recontextualização da performatividade na prática docente por meio dos sentidos de desempenhos de excelência, estimulando a concorrência e potencializando a performance dos/as professores/as. Utilizamos, para subsidiar nossa análise, os estudos de Stephen Ball (2012; 2005; 2002; 1992) acerca das reformas na educação e da busca pela performatividade, além do Ciclo de Políticas que compreende que as fases de formulação e implementação das políticas não são estanques ou lineares, uma vez que os processos políticos sofrem reinterpretações por parte dos sujeitos envolvidos na política. Para essa incursão apresentamos, em linhas gerais, uma discussão teórica sobre a performatividade e o perfil dos educadores. Em seguida, apresentamos o relato de experiência e as reflexões sobre ele. E, por fim, as considerações finais nas quais argumentamos que durante a análise da experiência vivenciada, o discurso de qualidade na busca da homogeneidade e da eficácia do ensino configurou-se como uma política discursiva e um mecanismo performático. E como resultado percebemos que esse discurso influenciou na difusão de uma identidade fixa de professores que estava sujeita ao reformismo e associada ao sentido de qualidade, eficiência, adaptação, flexibilidade e inovação.
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